segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Por que tanta dificuldade para o despertar?


CONSIDERO ESTE TEXTO DE GRANDE SIGNIFICADO
GRATA A MANUEL EGÍDIO POR ME PERMITIR POSTÁ-LO AQUI


Caríssimos (as) ,


Certamente já se disse tudo sobre este assunto... Dito de todas as maneiras... Por inúmeros mensageiros... Fazendo-se uso de todas alegorias... Repetindo-se infindavelmente... Através de todos os formatos... E quase já atingindo um dilúvio de informações.
Também existiu e ainda existe os exemplos vivos, que se doaram e se doam em vida de sacrifício, para que as ilustrações fossem e sejam as mais diretas, óbvias, simples, interativas. Nestes casos, os ensinamentos chegaram e chegam a ser quase palpáveis e visíveis.
Somado a tudo isto existe a própria aspiração de muitos, já inquestionavelmente cansados de um viver reconhecidamente precário e que tudo fariam para sair de um jogo que já não lhes interessa.
Fala-se também que estes tempos são muito especiais, de favorecimentos, tendo mesmo sido abertas todas as portas, ficando este acontecimento sonhado, apenas por conta de uma verdadeira escolha. Mas, então, o que ainda faltaria para a eclosão do tão almejado Despertar?
Pois bem... Mesmo que os ensinamentos digam e que muitos acolham e percebam que vivemos em um mundo falsificado, ilusório, teatral, onde a verdade não existe, onde os conflitos imperam, ... E que não somos o que pensamos ser,  e que em realidade somos a própria Luz, Paz, Amor, ... E que na mentira somos lagartas, mas na verdade, somos borboletas, ... O fato, enfim, é que é muito difícil, senão impossível, sair do que não se é para o que se é; principalmente quando acostumou-se por demais pelo que não se é, e não se faz qualquer idéia do que se é.
Para dificultar ainda mais esta questão, trata-se de duas naturezas absolutamente distintas e incompatíveis, sem qualquer chance de convívio. Seria algo semelhante ao falso e o verdadeiro, o escuro e a claridade, o sono e a vigília, a inconsciência e a consciência, ... Estados estes excludentes entre si.

Mas... Existe uma possibilidade, que é única, chamada Mutação. Aqui, uma única coisa é necessária. Aquele que se perceber como ilusão perfeita, com absoluta incapacidade de fazer a menor das coisas verdadeiramente certas; este, com certeza, atende o pré-requisito de tal mutação; e ele acordará necessariamente, quando menos esperar.

Isto dito não invalida, evidentemente, todos os estudos, esforços e coisas do gênero; até porque, todos os mensageiros, vivos ou desencarnados, mostram sempre a existência ilusória do famigerado eu psíco-emocional, e, paralelamente, sempre falando das maravilhas do "Eu Sou - realidade intrínseca e suprema de cada um". Isto, no mínimo, prepara os felizardos para que se vejam mais e mais como perfeita ilusão, o que é suficiente. A mutação só depende disso... Nada mais, nada menos. Um "eu" destes, falido por convicção, não tem mais como agregar em si a maioria das coisas que se possa imaginar de empecilhos à Luz - O Eu Verdadeiro.
Particularmente, tenho sido muito esperançoso nesta reta final de ciclo, onde convergências de toda ordem auxiliarão para que todos se vejam como realmente são. Primeiro, a verdade do falso como falso, sem nenhuma chance de outra verdade, considerando-se mesmo, o eu, como sendo o próprio obstáculo. Depois, o verdadeiro como verdadeiro, como mera consequência da primeira verdade alcançada. Aqui, a humildade, que é a ausência do pequeno eu ilusório, se junta ao "Eu Sou", que é o que se é, que é sagrado e eterno.
Posso garantir que nada disso que foi dito é depreciativo, a não ser sob a ótica do "euzinho", que sempre procurará complicar as coisas, sobretudo as mais verdadeiras. Isto, porque ele não quer morrer, jamais. Mas, não há outro jeito de Despertar. Quem não morrer não viverá. Quem quiser se salvar, se perderá. Quem despertou sabe disso; até porque a mutação dissolveu o dito sujeito iludido, que é a trava do olho, mas que é cheio de jogos sem fim.
Meus seres queridos, isto pode não dar "ibope", mas só sei falar daquilo que me acontece, que é o meu próprio Estado de Ser; decorrente, aliás, de Zero querer, Zero buscar, Zero planejar, Zero pensar, Zero farrear, Zero acreditar, Zero fazer, 100% acontecer, ... Sem que isto signifique falta alguma, mas pelo contrário.
Para os discordantes, meus cumprimentos e abraços... E boa sorte também! Para os de mesma ressonância, fico ainda mais feliz, pois esta é uma direção já testada e aprovada por muitos. É claro que não se pode falar de Mutação, exceto nos finalmentes. Para os entretantos, por exemplo, ainda em jornada, ainda tendo o que aprender, ou coisas assim, o termo mais apropriado talvez fosse peregrinação, que é uma fase precedente.

Todos somos UM, e não existe outro modo de Ser. O resto, é só ilusão... Que na verdade, trata-se mais de um faz de conta; mas, ainda com bastante significados pessoais.

Namastê, mais do que nunca!


Egídio

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