sexta-feira, 28 de novembro de 2014

quando ela era selvagem ela sabia quem ela era
Quanta força fazemos para nos adaptar a uma civilização que faz questão de se destacar da natureza. E ainda julgamos as mais simples como sendo atrasadas. Qual o parâmetro? Alguém já comparou o calendário maya e o gregoriano? Só um dos dois respeita os ciclos da natureza, incluindo os ciclos da mulher.
Deixamos de seguir o ritmo natural. Nem respirar a gente sabe mais. Somos alheios ao nosso próprio corpo, que, eu lembro a vocês, é parte da natureza. Adoecemos nossos corpos, ao nos prender a emoções e pensamentos desequilibrados. E este mesmo pensamento julga inferior um animal. De novo: Qual o parâmetro? Se a nossa racionalidade está subjugada a sentimentos tão inferiores...
Nascemos no seio de uma sociedade cheia de TOC's, cheia de formalidades, de recalques... e morremos de medo de sermos julgados por esta mesma sociedade absurda. De parâmetros absurdos. A normalidade é anti-natural. Nem ao menos paramos para questionar, assimilamos passivamente o "certo" como certo e tentamos desesperadamente nos adaptar. Copiar. E condenar aqueles que propõem coisas diferentes.
Que bom vai ser, se um dia pudermos resgatar nosso lado simples, harmônico, selvagem e conectado com o todo. Unificar e equilibrar a nossa mais avançada tecnologia com a Natureza que, em si, já é perfeita e mais avançada que qualquer tecnologia humana. Mais sábia que o maior dos intelectos. Mais perfeita do que jamais um ser humano normótico poderá ser. Desta perfeição se aproximam aqueles que se reintegram a Gaia, abrindo mão das distorções, do ego, das superficialidades desta civilização.