sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fluxo

A alma traz as vezes essa sensação entusiástica, como a que sentimos numa brincadeira, sendo que relacionada à própria vida. Assim, a vida passa a ser como uma brincadeira, onde nada é realmente importante para ser levado a sério. Nesses momentos, viver é suave, é como dançar e flutuar ao mesmo tempo. Não há pressa, se corremos é porque correr é divertido. Se fazemos drama é porque achamos engraçado. Nesses momentos, sinto-me constantemente maravilhada, tudo é incondicionalmente adorável. O Amor se expande na vontade incontrolável de envolver tudo ao redor. A alegria de um torna-se a alegria de todos.


Orion Nebula


My soul brings sometimes this exciting sensation like when we play an amusing game like hide-and-peak, except the game is life itself. In that way, nothing is really important, since it's all a game, a very fun one. On those moments, living is smooth, it feels like dancing and floating at the same time. There's no rush, if you run it's simply for the fun of it. It's a constant feeling of amusement about everything and everyone. All is adorable no matter what, and you can't help but inhale and exhale Love, which flows greater and greater with this extraordinary desire of sharing this wonder with everyone around. Like a wave, one's joy becomes everyone's joy.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Reconfigurando a experiência humana

Para todos aqueles que 'lembram' o suficiente para saber que há algo mais.

Por um breve momento (vou ali e já volto) chamado VIDA, caimos nessa inconsciência profunda e realmente chegamos a achar que a ponta do iceberg é o iceberg inteiro. A partir disso, cada um escolhe no que acreditar ou não.
Acreditar ou não é muito fácil. É quase como escolher um tema e se posicionar contra ou a favor, dependendo da sua bagagem e sensibilidade. Lembrar é mais díficil. Daí, tendo isso em mente, a gente passa uma fase repetindo sem parar "Eu sou o que eu Sou. Eu sou o que e Sou". Até que entendemos que afirmações são mentais e o buraco é mais embaixo.
Mas qualquer tentativa de sair do esquecimento é compreensível (e válida em algum nível). É difícil estar longe de 'casa', quando sentimos que ela de algum modo existe. As ilusões mentais/emocionais típicas da dualidade provocam um severo desconforto. Nos diluimos no que chamamos dor, enquanto o tal do medo nos tira o fôlego e nos faz engasgar. Quantas crenças o humano ingênuo e inconsequente acaba por criar e cultivar, se distanciando mais e mais da única coisa que é verdadeiramente real. Essa é a experiência humana.
Embora soubesse que viveria uma aventura no mínimo interessante, quando comecei a me ligar ao corpo e a perder a Consciência - com C maiúsculo - bateu um certo pânico. Eu quis voltar atrás porque eu tinha um medo horrososo de esquecer. Sair do bem-bom, mergulhar de novo na dualidade, vestir essa roupa que precisa de constante manutenção e maquiagem..
Por muitos anos busquei me abstrair da 3D. Enquanto a alma, abafada, gritava "olha eu aqui!", eu sonhava, criava sofisticados mundos imaginários onde passava boa parte do tempo, mais outra boa parte vendo filmes e a outra restante reclamando. Realidade sufocante e sem sentido essa. Realidade lenta e burocrática. Bons tempos aqueles nas dimensões sutis, embora lá o tempo em si não tenha nenhum significado.

Mas eu sei que escolhi assim. Pra quem não sabe, estar aqui foi uma escolha de todos (e ousada). Mas dessa vez a promessa é que vai ser uma experiência diferente. Porque dessa vez, eles dizem, voltamos para morrer em vida e renascer em consciência. E eles dizem para os que vão acordando/lembrando: "Hora de construir a Nova Terra, trabalhadores da luz! Podem ir logo começando a brilhar".

Eles nos disseram várias vezes - "agora é diferente". A princípio uma sutil intuição apoiava a idéia. Tão sutil que se confundia com um simples "acreditar o não". Mas, um pouco mais a frente, a impressão dá lugar à constatação pessoal de que a coisa tá diferente, que você não é mais você e sim Você. Basta sair do labirinto mental e sentir a expansão da essência no centro do peito, cada vez mais convincente. Começamos a abrir espaço para ela desde o primeiro momento em que ultrapassamos o aspecto mental/humano e vislumbramos o bigger picture. Essa expansão modifica a nossa forma de existir aqui. Mesmo porque o aqui também está se modificando.

Está tudo no roteiro. A Terra nunca esteve fadada a ser eternamente dual. Uma nova plataforma se instala, transformações em todos os setores são iniciadas e, devido à elevação vibracional, é cada vez mais possível sentir o gostinho do "lar" dentro de nós mesmos. E se no começo é só uma saudade não-sei-de-que, uma vontade de voltar sei-lá-pra-onde, a medida que despertamos, descobrimos que o "lar" não é um lugar. É um nível de consciência/vibração. Daí, finalmente lembramos que a idéia toda é justamente trazer o "lar" pro lado de cá, trazer o céu pra terra, como dizem alguns.

Então, depois de vidas e vidas de auto-imagem distorcida, esforço e sacríficio pra fazer valer um sentido de existência insuficiente porém necessário, a nossa verdadeira essência ganha espaço para vir a tona. De agora em diante, cada vez mais, a experiência humana ganha um novo significado.

O céu não é mais o limite.

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Indo mais além

Quando vocês vieram para a Terra como humanos, quando vieram para debaixo do véu e tomaram um corpo humano, vocês se separaram do Espírito. E isto foi parte das compreensões que poderiam vir da Terra, das compreensões da luz e da escuridão. Quando falamos sobre a honra que temos pelo trabalho que vocês realizaram, é porque nunca houve outra criação do Espírito que propositalmente e conscientemente se desconectou do próprio Espírito. Isto foi parte da energia da Terra, esquecer quem vocês eram. Ao fazerem isto, quando vocês se tornaram desconectados do Espírito, e quando vocês se esqueceram de quem vocês realmente eram, vocês começaram a desconfiar. Vocês começaram a se apoiar em sua mente e em seu ego. Então seu ego criou uma nova definição de vocês no lugar que ficou vago pelo Espírito. Durante o caminho vocês perderam a confiança. Mais uma vez, este foi um resultado da separação da qual nós não sabemos. Permitir vem da confiança em sua natureza Divina, na semente crística com a qual vocês vieram. À medida que aprendem a confiar, à medida que vocês aprendem a se relembrar de quem são, de confiar no Ser e no Espírito, a permissão se torna um produto disto. Vocês não podem forçar para que a permissão ocorra. Ela vem profundamente de dentro do centro do seu Ser. Permissão vem e deixa irem todas as coisas. Quando vocês deixam todas as coisas irem, quando vocês cruzam o abismo, como já falamos, então isto começa a abrir o potencial de todas as coisas que vocês são. Nós também dissemos em sessões como esta que o novo Humano Divino no qual vocês se transformarão não é como vocês possivelmente imaginavam com sua mente de ontem, ou talvez de hoje. Vocês estão sendo desafiados a vir para um ponto de profunda confiança no Ser e no Espírito. Meus amigos, em quem mais confiar, se não no Espírito e no Ser?
(CÍRCULO CARMESIM)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O Salto no Vazio de Luz

 Eu olho para todos os lados e não vejo nada. Eu penso sobre o futuro e sobre ele não há descrições ou sensações. Olho para trás e não consigo estabelecer critérios cronológicos ou julgamentos sobre fatos, memórias falhas sem importância. A minha atenção parece ser cada vez mais exigida para o momento presente. Vontades? Anseios? Planos? Não há nada além do vazio em que flutuo e isso tudo seria estranho não fosse esse estado quase constante de paz. Eu abri mão de todos os questionamentos e, tal como faria o louco da carta do tarot, mergulhei de olhos abertos na luz que de longe prometia colo e libertação. Neste ato insensato, como assim acusava a mente cautelosa, me fiz cega para a "realidade" que desaba.

A "realidade" desaba e o modus operandi conhecido está ficando em frangalhos. Um novo padrão emerge. Viver nesse padrão significa abrir mão do anterior, afastar-se dele em ordem de trazer o novo. 

Esse processo que nos leva da velha à nova consciência exige não só o reconhecimento da presença Eu Sou, como a entrega das rédas da vida à essa presença, confiando e se acomodando ao ritmo orquestrado por ela. 


Eu tenho consciência daquilo em que acredito... e ainda que esteja enganada e me escape a sanidade, fica a demência poética deste estado único no qual mergulhei, entre lágrimas redentoras e sorrisos iluminados. As vezes percebo, com o canto do olho, a dúvida acenar. Mas ela já não é mais tão significante, já não causa medo... e ela então esbraveja: "Você ficou louca? Não sabe que precisa de mim? E se te faltar lógica? Eu sou aquela que te mantém rente à grade do bom senso!" E quanto menos eu pareço me importar, mais patética ela se torna, até que vai embora, ficando apenas uma paz restauradora. Talvez eu esteja perdendo o senso, mas como não questiono mais, não há muito o que fazer, estou cada vez mais distante da grade de antigas referências, os conceitos perdem a importância e me permito simplesmente estar.

Essa é a fase mais peculiar da minha vida, e a sua distinção me conforta por me fazer lembrar da promessa de uma nova forma de ser.


O medo surge da ilusão coletiva em que vivemos imersos. O amor é compatível com a realidade maior. Isso quer dizer que entregar-se ao amor é adentrar na verdade, é contribuir com a verdade para o coletivo humano.

-O medo deixa agora de ser necessário.
-Mas e o medo de não sentir medo? Não é o medo que nos faz ir a luta?
-A luta deixa agora de ser necessária.
-Como sobreviver sem lutar?
-Sendo mestres. Entregar-se à mestria interna e deixar que ela nos lembre quem realmente somos, luz soberana encarnada que molda a matéria à sua vontade criadora.
Para entregar-se é necessário abrir mão do medo, é necessário parar de lutar. Em outras palavras, CONFIAR.


DON'T  BELIEVE IN ANYTHING
BE OPEN TO FEEL EVERYTHING